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segunda-feira, 5 de março de 2012

Joey Jordison: "Eu tenho entrado e saído do estúdio por 6 meses, trabalhando em gravações do Slipknot"

Alguns artistas são recebidos com calcinhas, brinquedos ou flores no palco. Mas para a banda americana Slipknot, é mais provável que eles se esquivem de próteses voadoras do que um ursinho de pelúcia. E nem mesmo isso surpreende o aclamado baterista, Joey Jordison, que já não se surpreende com os presentes estranhos que recebe dos fãs.
“Um presente foi dado para mim, por uma jovem quando eu estava em turnê com (Rob) Zombie, e eu estava tipo ‘OK, bem, obrigado’ e o peguei, abri e aquilo tinha um cheiro estranho. Não é o que você está pensando, mas era definitivamente estranho. Eu costumava trabalhar em casas funerárias, aquilo foi o negócio da minha família por um bom tempo, então não me assustou tanto, mas eu me estava perguntando de onde aquela pessoa tirou aquilo.”
Basicamente, era o braço inteiro de uma pessoa.
“Não o braço inteiro, só os ossos.”
Ossos? Sério?
“Sim, foi estranho, mas…”
 Jordison diz que os fãs da banda, que ele apelidou de “maggots”, sempre têm sido “apaixonados”, principalmente os australianos.
“Nossa primeira vez na Austrália foi em Janeiro de 2000, e nós realmente não sabíamos o que esperar. Nós crescemos em Des Moines, Iowa, e tudo aquilo era novo para nós. E os australianos, eles estavam insanos. Nós realmente não percebemos o que havíamos criado, e os fãs australianos nos mostraram o que estava acontecendo. Alguns dos shows mais intensos que nós já fizemos, foram lá.”
E a banda não tem parado de fazer seus shows ao redor do mundo, ou deixando de lançar CD’s enquanto lidam com o contínuo conflito que inevitavelmente vem quando se tem uma banda com 9 membros.
“Eu acho que é preciso um certo tipo de pessoa para aguentar uma agenda de shows tão corrida, especialmente com uma banda como o Slipknot. Nós não somos como uma banda normal, são nove pessoas e a música não é fácil de ser tocada. A maneira com que nos apresentamos, com tal energia, realmente exige muito do seu corpo e você ainda tem a questão das máscaras e dos macacões. Fazer o palco explodir toda noite em uma turnê, realmente exige muito.”
Jordison, que toca também com o Murderdolls e já tocou com Metallica, Korn e Satyricon, diz que enquanto a morte do baixista do Slipknot e seu melhor amigo, Paul Gray em 2010, definitivamente mudou a banda, eles não vão se separar tão cedo.
“É tão trágico e é horrível, mas a vida tem que continuar e a última coisa que ele (Paul) iria querer, era que a gente desistisse. Eu sinto muita, muita falta do meu amigo, e não importam as circunstâncias, ele sempre estará em cada disco do Slipknot, espiritualmente. E nós ainda temos muita coisa que escrevemos juntos, e que ainda não veio ao público. Uns riffs incríveis.
Eu vou sentir falta dele para sempre, mas você não pode ficar parado e criar desculpas para não continuar com o Slipknot.”
Parece que o vocalista Corey Taylor nem sempre compartilhou esse sentimento, com boatos circulando de que ele queria sair da banda.
“Eu tenho entrado e saído do estúdio por 6 meses, trabalhando em gravações do Slipknot e algumas coisas do meu projeto solo, também. Ele (Taylor) quer continuar fazendo isto.”
Opa, espere, projeto solo? Que maneira de mudar o assunto…
“Sim, eu vou montar uma banda no futuro com o material que eu já escrevi. Não quero comentar muito, mas eu estava no estúdio, e acho que as pessoas ficarão muito surpresas com o que eu venho trabalhando. É pesado! Mas (Slipknot) é tudo o que me importa, neste momento. Nós somos únicos, com certeza." 

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