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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Paul Gray conta como foi trabalhar com Ross Robinson



O álbum "Slipknot" de 1999 transformou o metaleiro de Iowa em um rockstar. O baixista do Slipknot tem passado na última década compondo, gravando e viajando em turnês, mas foi o primeiro álbum que deu o empurrão que eles precisavam.


Até o estilo diferencial do produtor Ross Robinson (Korn, Machine Head) ganhou muita atenção da mídia. Com o aniversário de 10 anos da banda, a banda re-lançou o álbum em um box edição especial com vários brindes e canções que foram vetadas do álbum da primeira vez. 


A Noisecreep falou com Paul Gray sobre trabalhar com Ross Robinson e o pessoal da Roadrunner Records.



A lenda "Ross Robinson" começou na mesma época do álbum "Slipknot". Ele foi realmente tão rígido com vocês como saiu na mídia?
Ele estava muito empolgado quando o conhecemos pela primeira vez, e eu lembro da intensidade dele. A vibe dele era perfeita para a nossa música e a gente precisava de alguém como ele para conseguir focar em tudo. Mas ele não gritava com a gente nem nada disso, ele estava elétrico e nós amamos isso sobre ele. Tem músicas que se você ouvir mais atentamente consegue ouvi-lo gritando no fundo, eu consigo ouvir até porque sei a música de trás pra frente. Ele estava muito dedicado quando gravamos tudo, eu lembro do rosto dele e como a sua energia nos ajudou. Eu nunca passei por nada daquilo antes, mas ele não foi ruim com a gente.


Você se lembra como foi a reação do Monte Conner (Artist and Repertoire - o responsável por descobrir novas bandas) reagiu quando ouviu o álbum pela primeira vez?
Sim, ele amou. A Roadrunner Records sempre foi uma gravadora muito importante para o Metal e nós respeitamos isso. Monte foi o responsável pela contratação de muitas bandas que nós crescemos ouvindo, então a opinião dele significou muito pra gente, ele tem suas opiniões sobre o que a gente faz, mas nós da temos um respeito mútuo com ele e nunca tivemos problemas.


O Monte fez vocês mudarem alguma coisa significativa no álbum?
Nada que deixasse a gente desconfortével. Nós tínhamos diferentes versões de "Spit it Out" e foi escolha dele, ele preferiu a demo e nós tentamos recria-la no estúdio, mas você sabe como é... Nunca sai boa como a demo. E pra falar a verdade, eu nem sei qual versão daquela música acabou na versão final do cd!


Quando você ouve o álbum agora, o que te incomoda sobre ele?
Eu gosto muito do álbum, com esse relançamento eu acho que nós temos finalmente uma versão completa do álbum, já que "Purity" havia sido descartada. Nós estavamos sendo processados por causa daquela música.


O que aconteceu?
Nós lemos uma história sobre uma garota chamada Purity Knight, que foi sequestrada e enterrada viva em uma caixa, as pessoas tem que procurar a história e ler. Tinha algo muito assustador nessa história e isso inspirou a música. Enfim, nós achamos essa história em um website, e o cara que escreveu o artigo ameaçou nos processar, e nós achamos que a história era verdade. Mas de qualquer maneira ainda é bem assustador.


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