A Roadrunner Records postou uma sessão de perguntas e respostas com o Corey Taylor onde ele fala sobre o dia 9.9.2009 – o lançamento do 10º aniversário do álbum Self-Titled do Slipknot. Leia abaixo:
Parece que já se passaram 10 anos?
Corey: Bom, definitivamente parece que já foram 10 anos pelos meus joelhos, digamos. E pelo negócio gordo nas minhas costas. [risos] Mas honestamente, não parece. Não parece que estivemos aqui por 10 anos, parecem 10 minutos. Mas você sabe, é sempre bom!
Qual tem sido a motivação/inspiração para manter a banda por tanto tempo?
Corey: Eu acho que a inspiração principal que carrega essa banda cada vez mais longe... você sabe?! Não importa se... não tem que ser uma coisa ruim! Nós só continuamos juntando os pontos de tudo: musicalmente, visualmente, artisticamente, emocionalmente. Ir além sempre foi a nossa meta, porque não existem bandas o suficiente que também fazem isso, você sabe. Então a inspiração principal dessa banda é só fazer isso.
Alguns de vocês 9 estiveram envolvidos em projetos paralelos durante esses anos. O quanto isso foi importante para a longevidade e criatividade da banda, no geral?
Corey: Eu acredito que outros projetos são na verdade muito importantes para a criatividade da banda. Eu acredito que, outras bandas nos permitem trazer elementos novos, e eles nos dão a coragem para tentar coisas diferentes, o que é o que faz dessa banda tudo que ela é. E ainda mais, por um ponto de longevidade, isso dá a nossa carreira uma chance de respirar, e isso deixa as pessoas animadas para quando nós voltamos. Então, para mim, eu acho que outros projetos realmente enriquecem o que nós fazemos, porque nos mostra o potencial que podemos conseguir quando voltamos todos juntos como o Slipknot.
Alguns críticos (particularmente lá atrás nos primeiros anos da banda) acusaram o Slipknot de usar as máscaras, as roupas, e os números como nada mais do que um golpe de marketing. Você tem algo a dizer para essas pessoas agora?
Corey: Bem, para todos esses críticos que meio que acusaram-nos ou foram um pouco rudes demais com seus julgamentos sobre a banda nos primeiros anos – é, sim, é claro, as máscaras chamam atenção, mas sabe qual é a real? A música continua aí. Se a música fosse um lixo, nós não teríamos o tanto de fãs que temos, então, bem na sua cara, seus críticos! E essas calças ficam horríveis em você! [risos]
No Download Festival 2009, você disse ao público que comandar no Donington Park era um sonho realizado e o topo da carreira para a banda. O Slipknot pode ultrapassar essa marca?
Corey: Até onde o ultrapassar vai, você sabe, comandar o Download – ah, cara, aquilo foi... aquilo foi um sonho tão realizado, que agora nós teríamos de tocar em Marte, cara! Honestamente, e eu digo, nós teríamos de ser os principais em Marte, com o Devo ou algo do tipo; esse é o meu único pensamento que faz sentido. [risos] Ou, começar tudo denovo completamente – com o próximo álbum, tudo que faríamos é tocar em pequenas casas de show, você sabe, lugares para 200 pessoas, e trabalhar pra chegar no topo mais uma vez. Comandar alguma tenda no Download – como a tenda disco, a silenciosa tenda de disco, na verdade! O que é bem estranho pra mim. Eu nunca vou entender isso, é como assistir zumbis dançando com fones de ouvido, é medonho! [risos] Mas essa é a única coisa que faria sentido pra mim – seria começar tudo denovo. Pra onde iríamos, também? Eu digo, tirando o Hyde Park, ou, Glastonbury, eu digo, é bem meio que... o Download é, sem dúvida, ele é o topo da montanha.
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