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domingo, 23 de agosto de 2009

Clown Exposure :Ready for the Gift

De uma das últimas fotos do Clown Exposure, sabemos que Shawn Crahan está no caminho dos manequins. Então se tivermos que adivinhar, nós teríamos esperança de que a entrada dessa semana seria a sombra de um manequim. Olhe apenas para a cabeça redonda, nariz achatado e o maxilar quadrado. Mas não, a foto é a sombra de uma pessoa real – o tecladista do Dirty Little Rabbits, Michael Pfaff, pra ser preciso.






"Pra mim, essa é uma experiência em ser honesto com você mesmo e nunca negar o que você sente, e alcançando e conhecendo o que você vê e não julgando isso," Crahan conta à Noisecreep. "Esse cara é meu parceiro musical. Ele veio até minha casa e queria me dizer adeus antes da última turnê do Slipknot. Nós conversamos e ele estava falando, tipo, 'Ei, verei você em um mês,' e tudo que eu poderia fazer era olhar para a parede à minha direita e ver isso."










Sempre ansioso para ver além da superfície, Crahan agarrou a oportunidade de capturar Pfaff em, literalmente, uma luminosidade diferente. "Ele estava apenas em pé lá, sua sombra. Eu tenho uma janela em cima da porta, e a luz estava entrando e estava certinha em volta da cabeça dele," Crahan disse. "E eu estava tipo, o que está acontecendo? Aquilo é a energia dele? É um halo? É lindo. Se você o conhece, você pode olhar pra essa foto e, 'Ei, aquele é Mike.' E isso que eu achei que fosse legal."






Enquanto a visão de Crahan como um artista o permite capturar a foto, ele admite que havia sorte envolvida lá. Assim aconteceu que o reflexo se destacou através do "spackled drywall" fornecido para uma textura pesada da foto. "É como o sol radiando chamas. A cabeça dele estava pegando fogo," Crahan disse. "Ele veio a minha casa com boas intenções, e é por isso que estamos aderindo com branco aqui ao invés de vermelho. Eu estava tipo, 'Espere aí, não se mova ou eu vou te matar.' Eu me mandei, peguei a câmera e tirei três fotos. Eu amei essa porque ela veio de lugar nenhum. Foi um presente. Não nos preocupamos com o que as pessoas vão achar do que sentimos ou do que sabemos. Nós podemos apenas ser culpados por ter que fazer o que mais sentimos, e eu tive que tirar essa foto, e aí está ela. É pra mim, é pra ele."



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