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segunda-feira, 20 de julho de 2009

Entrevista com Corey para Straight.com







Entrevista recente ao site Straight, Corey falou sobre seus projetos
paralelos, o Slipknot, os fãs e a turnê do All Hope is Gone.




SLIPKNOT: MAIS QUE MASCARADOS E MAGGOTS



Depois de testemunhar o poder do Slipknot, é quase impossível acreditar que a voz à frente da banda pertence a um maluco, conhecido pelos fãs como #8.


Provando que nem sempre você pode julgar uma pessoa pela sua performance no palco, Corey Taylor é tão normal quanto qualquer um, quando pega o telefone em sua casa em Los Angeles. Se você está procurando pelo cético que passou a última década falando que o mundo é um lugar horrível, veio ao lugar errado. Taylor tem uma explicação pelo seu jeito positivo.






"Eu acho que o Slipknot é melhor terapia que eu poderia ter na vida. Me permite continuar descobrindo coisas sobre mim sabe, coisas detalhadas e superar algumas delas, a loucura do Slipknot deixa que eu tenha uma certa humanidade na vida real"



Hoje em dia essa vida real não poderia ser melhor, principalmente quando você considera o passado de Taylor. Sem teto durante a adolescência, nas drogas e o alcoolismo, Corey hoje faz do trabalho o seu vício. Ele mostra que não é só Jack White que é um multi-tarefa no rock 'n roll, Taylor tem atualmente três projetos. No dia que nós ligamos, ele estava ocupado trabalhando em demos para o Stone Sour, que começou como um projeto paralelo e hoje é uma máquina de fazer hits. Corey também está trabalhando no Junk Beer Kidnap Band, que fez sua estréia duas semanas atrás, e ele mostra que o Corey tem uma sorte para estréias.


"Nós acabamos de fazer dois shows (Junk Beer Kidnap Band) na Costa Oeste e foram muito divertidos. Eu gosto de subir no palco e fazer o meu trabalho eu escrevo tantos tipos diferentes de música que as vezes não tenho como mostrar pro mundo, e isso me limita muito. Escrever é o que eu mais gosto de fazer, não tem muitos motivos extraordinários a não ser mostrar a música pra todo mundo. Como um compositor eu sempre estou tentando achar um jeito de quebrar as barreiras daquilo que eu conheço, ao invés de voltar apenas naquilo que me deixa confortável."




Essa filosofia também se extende pro Slipknot. Quando Corey e seus companheiros mascarados se apresentaram em Iowa no show de estréia do primeiro álbum, eles tinham um jeito de metal industrial, cada musica com uma raiva indefinida. Ao invés de fazer o mesmo álbum e cair na rotina, o Slipknot inovou. Quando você achava que a banda não era capaz de nada além de músicas pesadas, elas lançaram "Vermilion" no álbum de 2001 "Vol. 3: The Subliminal Verses".


O Slipknot fez seu álbum mais artístico em 2008 com o "All Hope is Gone" com os sucessos "Sulfur" e "Dead Memories". Algo que nem os produtores mais malucos imaginavam que ia acontecer na volta do Slipknot. A música ficou em primeiro lugar, algo que deixou Corey muito feliz.


"Profissionalmente eu não poderia ficar mais feliz do que estou com tudo que a gente conseguiu nessa turnê. Nosso álbum ficou em primeiro lugar pelo mundo e com o single em primeiro lugar também, quantas bandas conseguem isso? E quantas bandas conseguem após 10 anos?"




O mais impressionante sobre o lugar que o Slipknot está hoje, é como eles conseguiram manter um lado no underground e outro na mídia. Os lendários shows da banda são uma prova disso. "Vermilion" pode atrair os fãs mais sossegados, enquanto os Maggots deixam claro que amam o Slipknot hoje do mesmo jeito que amavam no começo da banda. Nada pode descrever os espetáculos quase teatrais da banda, não faria justiça. Enquanto o Slipknot destrói tudo que eles enxergam - com alguns integrantes usando tacos de baseball - os maggots, em nome da diversão claro, adoram fazer o mesmo na platéia.


Taylor tem uma idéia do que manteve esses fãs tão devotos ao Slipknot no passar dos anos, e não é só porque ele é um cara legal.


"Muitas bandas estão dispostas a se vender pra conseguir o que querem, financeiramente eu digo. Muitas bandas destruiriam a base da sua carreira só pra conseguir um pouco mais, e isso é triste. Para mim, a melhor coisa de ter os pés em dois mundos diferentes, é que nós nunca deixamos os fãs originais pra trás. Nós nunca os vendemos, nós os levamos conosco. E assim nós mostramos respeito com eles. Foram eles que continuaram com a gente quando as coisas estavam ruins, quando ninguém mais deu uma chance."


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